Toda vez que rasgam meu peito, tudo aqui dentro dói.
E toda vez que rasgam meu peito, sai poesia de dentro de mim.
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Licença poética
Quando seus dedos me leem, meu corpo todo vira poesia
Vem como chuva

Vem como chuva que cai aos poucos, toca minha pele, atravessa o algodão da minha roupa
Me faz sorrir, me faz sentir o corpo arrepiar
Bagunça meu cabelo, desorganiza meus pensamentos.
Me faz ficar na ponta dos pés
Corre meu corpo com delicadeza
Me despe a alma, me faz livre
Me faz olhar pro céu de olhos fechados
Seja a chuva que limpa as nuvens, que traz o cheiro de terra molhada
Vem assim devagarinho descobrindo cada canto, a pele coberta e descoberta, a nuca, o peito, os dedos.
Mas vem logo, que meu tempo muda, e o sol logo sai
E eu sou mais do sol do que da chuva