Ninguém vive de nostalgia, eu sei. É que eu me pego pensando, principalmente em dias como esse, nos sons e nas cores, no que foi dito e no que poderia ter sido. É uma construção de um mundo paralelo, uma outra realidade que não existe, e se não existe, é apenas imaginação, armadilha da nostalgia. Que pena, ou que bom que tenha sido assim, a gente nunca sabe. E vivemos no se fosse como se a outra rota fosse a da salvação. Na minha imaginação é. Foi assim, não foi de outro jeito. E eu já nem sem dizer se o nome disso é vontade ou se posso chamar de saudade. Vou em frente, ainda levo meu meu coração.