Uma dose de esperança

Jim McKinley/Getty Images

Tenho visto borboletas quando saio de casa ou quando olho pela janela.
Vejo borboletas no meu quintal, elas passam rapidamente e vão embora, são visitas apressadas.
São sempre diferentes em forma e cor.

Inevitavelmente, lembro de uma crônica de Caio Fernando Abreu, em que o protagonista vê cada vez mais borboletas à medida em que enlouquece.
As borboletas saiam voando dos cabelos dele, borboletas pretas e azuis.

Me perguntei se eu poderia estar enlouquecendo também.
Mas ao contrarário do protagonista da crônica, as borboletas não me causam desespero, em vez disso sempre me dão uma sensação de paz.
Borboletas são como uma dose de esperança.

Agora, quando vejo borboletas, peço do fundo do meu coração pra que elas sejam reais.

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