
Olhando para espelhos sujos e quebrados, me vi assim, faltando um pouco de mim.
Lembrei de uma professora de filosofia que disse que o homem pós moderno está fragmentado.
Este homem fragmentado, que é pó de estrela, o homem que ao mesmo tempo que é nada, também é tudo. Já ouviu Tim Maia hoje?
Tem dias que sinto a luz de mil estrelas em mim, tem dias que eu apenas não sinto. E acho que todo mundo, em algum momento, se sente assim, pois cada um de nós é feito de poeira interestelar, e estamos todos muito, muito longe de casa.